O número de processos sobre doença ocupacional em São Paulo e região explodiu a partir de 2016, destaca reportagem de Fernando Martines, do site Conjur.
Os dados do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região mostram que os casos envolvendo este tema saltaram de 6.802, em 2014, para 13.951 em 2016. Até 31 de agosto de 2017, o número já estava em 9.063 processos.
Doença ocupacional na capital – Na cidade de São Paulo, o crescimento é ainda mais intenso, e dobrou de um ano para o outro. Em 2015 foram 2.865 casos desse tipo na capital, saltando para 6.251 processos em 2016.
O site afirma que o número de casos de doenças psicossociais vem aumentando, mas a maioria dos processos ainda envolve doenças físicas, sobretudo nos sistemas ósseo e muscular. No caso deste segundo grupo, a principal causa é a condição ergonômica do trabalho.
Segundo notícia publicada pelo Diário do Grande ABC, a intensificação da crise econômica nos últimos dois anos fez com que o desemprego e a insegurança no mercado de trabalho da região aumentassem. “Temendo perder seus postos de trabalho, muitos funcionários acometidos por doença ocupacional resolveram buscar respaldo na Justiça, a fim de obter indenização pelas sequelas provocadas ou acentuadas, geralmente, por atividades repetitivas”, diz a matéria de Flavia Kurotori e Gabriel Russini.
Eis a importância de ficar atento a esses números e, quando for preciso, buscar auxílio de especialistas que podem ajudar a encontrar soluções para conflitos, tanto para as empresas quanto para os funcionários.
Doença ocupacional – processos (TRT-2)
Região | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 (até 31/8) |
Capital |
2.257 |
2.865 | 6.251 |
4.066 |
Guarulhos e Região |
1.045 |
1.342 | 1.654 |
1.048 |
Osasco e Região |
898 |
1.228 | 1.559 |
1.078 |
Baixada Santista |
319 |
472 | 725 |
452 |
ABC |
2.283 |
3.502 | 3.762 |
2.419 |
Total |
6.802 |
9.409 | 13.951 |
9.063 |
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Fontes: Conjur e Diário do Grande ABC