Imóvel em leilão. Adquirir qualquer produto por leilão, na maioria dos casos, passa a ser mais vantajoso do que fazer a compra por meios tradicionais. Quando o assunto é imóvel, o desconto pode ser ainda maior, chegando a 60%.
Investir nesse tipo de negócio demanda certa experiência e também exige que o comprador esteja disposto a assumir riscos. Uma dica para levar a transação avante de forma segura é contar com uma assessoria jurídica. Especialistas no assunto ajudam a esclarecer dúvidas em todo processo e também orientam sobre a atual situação jurídica do imóvel que está no radar do comprador.
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Quem levantou esse tema nesta semana foi o site Segs.com.br. Matérias em sites de jornal mostram que o imóvel pode ser até 60% mais barato. Veja aqui a matéria do Diário do Grande ABC (de 2014) e aqui a da Folha de S. Paulo (de outubro passado).
A Folha explica que há dois tipos de leilão: judicial e extrajudicial. “O primeiro envolve imóveis penhorados após alguma ação de cobrança de dívida contra o proprietário – condomínio atrasado, por exemplo; já o leilão extrajudicial inclui casas e apartamentos confiscados pelos bancos por inadimplência no financiamento imobiliário”, publicou o jornal.
A matéria da Folha ainda informa que a crise impactou o mercado de leilões. “De 2015 para 2016, houve um aumento de mais de 80% no número de unidades retomadas pela Caixa Econômica Federal, segundo dados da instituição – um total de 15.881, contra 8.775 no ano anterior.
Dica para quem deseja comprar imóvel em leilão
O conteúdo publicado no Segs ressalta que, ao participar de um leilão de imóveis, o recomendado é optar por imóveis desocupados. Dessa forma, o comprador poderá visitá-los para avaliar se os lugares estão em boas condições e se terá de desembolsar algum dinheiro com reformas ou reparos. Além disso, isso evita o desgaste e custos adicionais com uma possível ação judicial de despejo.